Amizades...

Muitas vezes me interrogaram sobre a amizade e, se de alguma forma eu saberia responder quantos amigos tenho. Meus amigos vieram do acaso, meio sem querer... Foram vindo, se mostrando e assim ficando.

Vieram com risos frouxos, tímidos... Abraços largos e um ombro que não tinha tamanho. Ah, esses ombros! Esses já me foram muitas vezes necessários. Com o tempo vamos percebendo nossos amigos... Sim, é verdade, isso acontece lentamente, passo a passo. Meus amigos vieram da noite agitada, do dia tranqüilo, da casa ao lado ou simplesmente do nada, mas vieram...

Tenho amigos que comigo desabrocharam risos soltos, gargalhadas sem nexo... Amigos que fazem de um dia bobo, um momento inesquecível. Quero amigos próximos ou distantes, que compreendam meu silencio em dias de festas... Que chorem comigo e que me liguem sem hora marcada, apenas pra perguntar como estou.

Não quero amigos que me tragam respostas previsíveis, mas que unidos passamos encontrar o manual para entendê-las.

Não quero o sorriso mal dado, nem o abraço afastado...Quero e preciso da intensidade dos atos, do abraço não esperado... Da conversa séria nos momentos precisos e do puxão de orelha na hora do erro.

Meus amigos sobrevivem assim: na ausência, na presença, virtualmente ou simplesmente ligados a mim.

Meus amigos deixam em mim um pouco de suas loucuras e levam parte do que sou, do meu riso... Saudades;

Dos meus amigos quero a verdade, a diversão, a serenidade... Quero a mistura completa de qualidades e defeitos;

Dos loucos e sãos amigos, quero a cara lavada, a criança levada, a imaturidade em baixas doses;

Quero a aventura de um dia diferente e o bom humor nos meus piores dias...

Quero a verdade na hora exata, a sinceridade nos conflitos e o perdão quando for preciso.

Sim, mas voltando a pergunta anterior...

Eu tenho amigos!

Poucos, mas verdadeiros e com uma combinação perfeita do que preciso.

Tenho um pouco de tudo neles:

O que me atrai e o que me afasta, mas necessariamente não precisamos da perfeição em tudo – a verdade dos sentimentos em si já me basta!

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