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Mostrando postagens de abril, 2011
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Ser-te paz

Quero tentar ser aquele alguém, Nem de mais, Nem de menos, Nem tão longe, Nem tão perto, Na medida mais precisa que eu puder, Mas amar-te sem medida e ficar na tua vida da maneira mais discreta que eu souber, Sem tirar-te a liberdade, Sem jamais te sufocar, Sem forçar a tua vontade, Sem calar quando é hora de falar, Sem falar quando é hora de calar, Nem presente, Nem ausente, Por demais calmante e simplesmente ser-te paz.
Pára pra pensar, porque eu já me toquei, Eu te escolhi você me escolheu, eu sei. Tá escancarado, vai negar pro coração? Que você tá com sintomas de paixão! É quando os olhos se caçam em meio à multidão, Quando a gente se esbarra andando em qualquer direção. Quando indiscretamente a gente vai perdendo o chão, vai ficando bobo, Vai ficando bobo... E aí já era é hora de se entregar, O amor não espera, só deixa o tempo passar. E fica pro coração, a missão de avisar, E o meu tá dando sinal: e tá querendo te amar! Aí já era - Jorge e Mateus
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Mas tem que ser assim Pra ser de coração Não diga não precisa Ah Ah Ahh Tem que ser assim É seu meu coração Não diga não precisa Ah Ah Ahh

Cuidar de Você

Cuidar de você Quando alguém de fora não entende nosso amor, brinco que você é quem me puxa pelo tornozelo quando o caos da cidade parece querer me engolir. Ou mando buscar aquela foto bacana que fiz de você com cara de quem não tem nada a ver com minha paz. Ou peço pra voltar ao maio que cedi meu suéter marrom e fiquei na maior pompa, segurando no osso o frio desgraçado. Ali, sem querer, predisse: vou cuidar de você. Gosto disso, parece que finalmente sei fazer como ninguém algo nesta vida. Faço questão de estar de plantão naquele santo lugar, se num dia cheio de ambulâncias, buzinaços, marmita, cordões de isolamento, betoneiras e esporros desenrolam um fio de impaciência no teu dia, se a usual alegria recolhe a mão, se a tristeza vira um pedacinho teu. (...) Ao chegar mais ou menos pelas dez e meia da noite, quando terminam as luzes do prédio, quando paira a brisa outonal, quando já compensei todas as merdas do mundo fazendo tudo ou qualquer coisa por você, é a hora que a gente se ba
Vai que agora, onde estiver, achou um outro alguém dizendo que também se sente um pouco perdido. E que oferece mais oportunidades de conversar que um bilhete curto na geladeira. E que vai além da primeira tentativa, confronta a primeira recusa, com a ponta dos dedos levanta aquele mesmo queixo contraído querendo saber o que foi dessa vez, menina. Alguém que sabe iluminar um dia frio sem aquela velha luz tão amarela e artificial. E diz, meio baixinho e quase sem convicção, sussurrando o nome bonito e sugestivo que você deu, que amar não é assim tão complicado. Basta fazer a diferença. Gabito Nunes - Caras como eu