Vai que agora, onde estiver, achou um outro alguém dizendo que também se sente um pouco perdido. E que oferece mais oportunidades de conversar que um bilhete curto na geladeira. E que vai além da primeira tentativa, confronta a primeira recusa, com a ponta dos dedos levanta aquele mesmo queixo contraído querendo saber o que foi dessa vez, menina. Alguém que sabe iluminar um dia frio sem aquela velha luz tão amarela e artificial. E diz, meio baixinho e quase sem convicção, sussurrando o nome bonito e sugestivo que você deu, que amar não é assim tão complicado. Basta fazer a diferença.


Gabito Nunes - Caras como eu




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