Ah, e dizer que isto vai acabar, que por si mesmo não pode durar. Não, ela não está se referindo ao fogo, refere-se ao que sente. O que sente nunca dura, o que sente sempre acaba, e pode nunca mais voltar. Encarniça-se então sobre o momento, come-lhe o fogo, e o fogo doce arde, arde, flameja. Então, ela que sabe que tudo vai acabar, pega a mão livre do homem, e ao prendê-la nas suas, ela doce arde, arde, flameja. Clarice Lispector
Comentários
Obrigado pelo retorno!
Mesmo que você mantenha o nome de Pedro Bial como autor do meu texto, não importa. O mais importante é que ecrevi um poema capaz de tocar teu coração, ao ponto de você tê-lo escolhido para postar, coincidentemente, no Dia da Independência.
Espero que um dia você escreva algo que toque o meu.
Sinceramente.
Abraços, flores, estrelas..