Poderíamos seguir o caminho dos outros, poderíamos trilhar o que os outros chamam de "seus caminhos", só que nunca iríamos aprender e muito menos ter as nossas histórias para contar. Nunca parei para pensar, mas imagine nos conversando com nossos netos, “Olha meu neto, eu fui pelo caminho de quem se deu bem, e não tenho muitas coisas a contar sobre minha vida”, ou ainda “Meu neto, aprendi pela existência dos outros e não pela minha, que é legal viver sem preocupações, desejos, etc.”. Nunca teríamos o que ensinar e muito menos aprender, caso fossemos atras de outra pessoa. Vamos em busca de nossos caminhos e assim viveremos abundantemente, passaremos por situações que nunca esperávamos e ainda teremos uma vida cheia de histórias, para contar a quem gostaria de ouvir. A sombra das outras pessoas já fazem muito bem o trabalho de segui-las, não precisa-mos nós tentar.
Ah, e dizer que isto vai acabar, que por si mesmo não pode durar. Não, ela não está se referindo ao fogo, refere-se ao que sente. O que sente nunca dura, o que sente sempre acaba, e pode nunca mais voltar. Encarniça-se então sobre o momento, come-lhe o fogo, e o fogo doce arde, arde, flameja. Então, ela que sabe que tudo vai acabar, pega a mão livre do homem, e ao prendê-la nas suas, ela doce arde, arde, flameja. Clarice Lispector
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E uma coisa que ouvi de meu pai: "Eu posso te indicar um bom caminho, mas é vc quem vai segui-lo".
Abraços
=*